Três meses depois dos primeiros ataques, a Justiça se prepara para julgar os acusados de participar de um dos atentados. Na ação, foi morto o bombeiro João Alberto da Costa, em um quartel no centro da capital paulista. São oito réus que podem ir à júri popular. Dois deles, apontados como mandantes do crime, estão no presídio de segurança máxima de Presidente Bernardes, no interior do estado, e foram interrogados à distância na última sexta-feira.
A vídeo conferência mostra quando o primeiro acusado, Marcos Willians Camacho, o Marcola, entra na sala algemado e escoltado por cinco seguranças. O segundo acusado, Júlio César de Moraes, o Carambola, também é colocado na sala. Os dois criminosos são separados por um biombo.
Em uma hora de interrogatório, Marcola nega o envolvimento na morte do bombeiro e diz que não comanda a quadrilha que age nas prisões.
- Ele estava cumprindo o direito constitucional de negar os fatos que são imputados a ele, mas existe um conjunto de provas poderoso contra ele no sentido de que ele, efetivamente é o chefe do bando criminoso e de que, além de ser o chefe do bando criminoso, foi quem determinou a morte do bombeiro - explica o promotor Marcelo Milani.
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