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“O candidato oficialmente de oposição e a candidata oficialmente de situação não podem fazer uso da máquina em hipótese alguma. Nós temos que cumprir a lei.’’
Marina Silva, candidato do PV à Presidência | Evaristo Sá/ Gazeta do Povo
“O candidato oficialmente de oposição e a candidata oficialmente de situação não podem fazer uso da máquina em hipótese alguma. Nós temos que cumprir a lei.’’ Marina Silva, candidato do PV à Presidência| Foto: Evaristo Sá/ Gazeta do Povo

Em visita à cidade de Goiânia (GO), a candidata à Presidência Marina Silva (PV) criticou o uso da máquina pública pelos adversários José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT). "O candidato oficialmente de oposição e a candidata oficialmente de situação não podem fazer uso da máquina em hipótese alguma. Nós temos que cumprir a lei’’, afirmou Marina.Marina fazia referência aos discursos do governador de São Paulo, Alberto Goldman, enaltecendo o candidato tucano em eventos oficiais, e aos elogios do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à ex-ministra Dilma Rousseff também em compromissos oficiais, como o lançamento do edital de licitação de trem-bala entre Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro.

"Quanto mais você tem uma posição de destaque como tem o presidente da República, maior deve ser o cuidado’’, afirmou Marina. Lula já recebeu seis multas no valor total de R$ 42,5 mil por fazer campanha antecipada para Dilma.

Marina Silva, porém, preferiu não se manifestar sobre cartilha distribuída em todo o país pela Secretaria Especial de Políticas da Presidência da República. A cartilha, que teve uma tiragem de 215 mil exemplares, defende abertamente o voto em mulheres nestas eleições, além de conter um discurso de Dilma sobre o assunto. Para a oposição a Lula, o material tem o objetivo de incentivar o voto em Dilma, já que seu principal concorrente à sucessão presidencial é um homem, o tucano José Serra.

Marina, que em tese poderia ser beneficiada pela cartilha por ser mulher, preferiu não polemizar sobre o assunto. "Desde que a gente aprovou a lei das cotas ficou aprovado que se criaria incentivo de participação das mulheres na política. Eu não sei se [a cartilha] tem alguma tendenciosidade. Preciso verificar primeiro antes de acusar."

Alianças

Sem alianças partidárias no plano nacional, sem a máquina pública para apoiá-la e com um partido considerado pequeno, Marina criticou indiretamente a composição partidária dos concorrentes. "Eu fiz uma escolha programática. Não é à toa que não temos um palanque de A a Z’’, disse, insinuando que seus dois principais adversários se aliaram a políticos de todos os matizes ideológicos em nome de uma chapa forte.

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