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O senador norte-americano John McCain, do partido Republicano, defendeu nesta segunda-feira (10) a "superioridade" dos caças norte-americanos. Suécia, Estados Unidos e França disputam a venda das aeronaves à Força Aérea Brasileira.

McCain, que foi adversário de Barack Obama na corrida presidencial dos Estados Unidos, reuniu-se na tarde desta segunda com a presidente Dilma Rousseff. "Eu espero [que os caças F-18 sejam escolhidos], porque já foi comprovada a superioridade deles diante de todos os concorrentes. Mas eu não quero influenciar a decisão do governo brasileiro, apenas demonstrar a capacidade do F-18. A decisão, acredito, será tomada com base em méritos", disse.

O senador afirmou que vai trabalhar junto à Presidência dos Estados Unidos e ao Congresso norte-americano para garantir que haverá total transferência de tecnologia, requisito exigido pelo governo brasileiro para a aquisição dos caças.

"Existe uma preocupação em relação à transferência de tecnologia e eu pretendo voltar e garantir que tanto o presidente dos Estados Unidos quanto para o Congresso dos Estados Unidos deixem claro que haverá completa transferência de tecnologia se o Brasil optar pela compra dos F-18", afirmou o senador americano.

Visita

Após o encontro com a presidente, o senador afirmou ainda que Dilma deve visitar os Estados Unidos em março deste ano. "A presidente irá aos Estados Unidos em março. Estamos ansiosos para recebê-la", disse.

Irã

McCain criticou o Irã e disse ter ficado "satisfeito" em saber que Dilma considera uma "barbaridade" o possível apedrejamento da iraniana Sakineh Mohammed Ashianti, acusada de adultério."Os Estados Unidos e a maior parte do mundo acreditam que o Irã é um regime opressor que defende o apedrejamento de mulheres, o que é uma atrocidade. Eu fiquei satisfeito em ouvir em uma entrevista que a presidente Dilma disse que não concorda com as políticas de opressão praticadas pelo Irã", disse.

O senador afirmou ainda acreditar que o Brasil vai cumprir um papel cada vez mais importante no cenário internacional. "Eu acredito que a relação entre os nossos países tem sempre sido boa. Acredito que, como o Brasil emergiu como uma grande economia, ele vai cumprir um papel maior, não apenas no hemisfério sul, mas no mundo."

Ataque

O senador também comentou o ataque, no último sábado (10), que matou seis e deixou 14 pessoas feridas no Arizona, entre elas uma deputada. "Todos nós continuamos a sofrer e lamentar o trágico ataque que ocorreu no meu estado, no Arizona. Foi um ato irracional. Ainda estão investigando toda a situação."Jared Loughner, de 22 anos, é o suspeito de ter aberto fogo durante um encontro político em Phoenix, no Arizona. A deputada democrata Gabrielle Giffords foi atingida na cabeça e está internada.

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