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José Sarney, ex-presidente do Senado | Sérgio Lima/Folhapress
José Sarney, ex-presidente do Senado| Foto: Sérgio Lima/Folhapress
  • Hermas Brandão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado
  • Marina Silva, ex-senadora

O uso de dinheiro público para pagar as despesas médicas do Senado quase triplicou entre 2003 e 2012. Os gastos, que foram de R$ 500 milhões numa década, incluem despesas dos atuais 81 parlamentares, seus dependentes e ex-parlamentares – além dos 6,3 mil funcionários e servidores aposentados. No ano passado, o último da gestão José Sarney (PMDB-AP, foto 1) na presidência do Senado, o desembolso bateu o recorde da década: R$ 115,2 milhões. O aumento foi de 38% em relação a 2011, quando o desembolso chegou a R$ 71,3 milhões. Em 2012, as consultas e exames ultrapassaram em R$ 10 milhões o orçamento previsto para custeio médico.

Aliás...

O atual presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), já informou que pretende cortar o atendimento ambulatorial do serviço médico do Senado para servidores e senadores – o que pode gerar uma economia de R$ 6 milhões por ano.

Navalha

Os ministros da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) aceitaram por unanimidade a denúncia do Ministério Público Federal contra o empresário Zuleido Veras e o atual prefeito de Aracaju e ex-governador de Sergipe, João Alves Filho (DEM). Os dois vão responder pelos crimes de corrupção, formação de quadrilha e de desvio de mais de R$ 178 milhões. A denúncia é resultado da Operação Navalha, deflagrada pela Polícia Federal em 2007.

Limpando as gavetas

Às vésperas da aposentadoria compulsória, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TC) Hermas Brandão (foto 2) tem se agilizado para conseguir colocar em votação os processos em que é relator. Nas últimas sessões, aumentou o volume de processos de responsabilidade de Hermas. O conselheiro completa 70 anos em maio, mas deve deixar o cargo no fim de abril.

Pagando mais

Uma investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) revela que as tabelas de referência de preços da administração pública, usadas pelo governo federal para fazer suas compras, têm distorções que elevam os gastos. O preço do cimento asfáltico nas tabelas, por exemplo, é 44% maior que o de mercado. Com o vidro, a diferença é de 62%. E a gasolina "oficial" é até 30% mais cara. A informação foi publicada ontem no jornal Folha de S.Paulo. O TCU pediu para o governo criar um novo sistema de preços.

Todos querem

A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa deve votar amanhã o projeto do governo que isenta de ICMS o diesel usado no transporte coletivo. A proposta beneficia regiões metropolitanas que têm sistema integrado de transporte – hoje, só a de Curitiba. O projeto deveria ser aprovado na semana passada, mas o governador Beto Richa está tendo de lidar com os deputados que querem estender o benefício para cidades de suas bases eleitorais.

Pinga-fogo

"Não adianta mudar os ministros, se a lógica continua a mesma. Para manter a base de governo, os partidos ocupam os espaços públicos como se privados fossem."

Marina Silva, ex-senadora, criticando a minirreforma ministerial da presidente Dilma Rousseff.

Colaborou: Karlos Kohlbach.

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