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Pinga-fogo

"Até sábado a gente tem que trabalhar muito, não pode dar moleza, porque se a gente pensar que já ganhou os adversários podem atropelar a gente."

Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente.

Questionado sobre o auxílio-moradia para juízes durante o debate da RPC TV, na terça-fei­ra, o candidato ao governo do estado Roberto Requião (PMDB) se disse contrário. Confrontado com o fato de que seus colegas de partido votaram a favor, o senador declarou que eles estavam cooptados pela base do governador Beto Richa (PSDB). É uma meia verdade: na data da votação, 9 dos 12 deputados estaduais peemedebistas se declaravam da base de apoio – e votaram a favor do auxílio. Mas Cleiton Kielse, Gilberto Martin e Anibelli Neto, aliados de Requião, votaram a favor também.

Aliás...

Por outro lado, os deputados do PT (menos Ênio Verri, ausente da votação), Pastor Edson Praczyk (PRB), Gilberto Ribeiro (PSB) e Tercílio Turini (PPS) foram os únicos votos contrários ao auxílio.

Clima tenso

Se de frente para as câmeras o clima entre os candidatos ao governo do Paraná estava tenso no debate na RPC TV, nos bastidores não era diferente. Segundo assessores que estavam presentes no estúdio nos intervalos, Beto Richa reclamou muito de não ser atendido em um dos direitos de resposta que solicitou. Roberto Requião teria ironizado o candidato neste momento, e os dois trocaram farpas.

Folclore eleitoral

Erguendo a Catedral - Em 1990, o então prefeito de Curitiba, Jaime Lerner, entrou firme na campanha para o governo do estado. Estava ao lado do ex-governador José Richa. E, claro, contra o arqui-inimigo Roberto Requião. No final da campanha, foi à tevê dizer que estava sendo armada uma farsa. Requião, segundo ele, estava dizendo que tinha feito tudo que existia na cidade. "Só falta o Requião dizer que fez a Catedral e a Santa Casa", disse.

Lei Orçamentária

O governo do estado encaminhou na terça-feira à Assembleia Legislativa do Paraná a proposta de Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2015. Para o próximo ano, a previsão de arrecadação é de R$ 49,2 bilhões – crescimento de 12,5% em relação ao previsto para este ano, que era de R$ 43,8 bilhões. A mensagem deve ser lida na Assembleia na próxima segunda-feira e, então, ser encaminhada à Comissão de Orçamento, que abrirá prazo para apresentação de emendas dos deputados. Depois da análise da comissão, o projeto vai à votação em plenário.

Colaboraram: Chico Marés, Rogerio Galindo, Euclides Lucas Garcia e Bruna Maestri Walter.

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