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Neste domingo, dia 18 de março, o menino João Hélio Vieites, morto barbaramente por bandidos, completaria sete anos. O pai, a mãe e um tio da criança realizaram uma pequena cerimônia junto ao túmulo, onde depositaram flores e fizeram orações. Hélcio Lopes Vieites lembrou que o aniversário do filho era uma data de muita alegria, mas que a família, depois de perder a criança, não vai abrir mão da luta pela paz.

O crime que resultou na morte de João Hélio e chocou todo o país aconteceu na noite do dia 7 de fevereiro, em Oswaldo Cruz, subúrbio do Rio. Os bandidos queriam levar o carro da família. A mãe e a irmã mais velha saíram, mas o menino ficou preso ao cinto de segurança e acabou pendurado do lado de fora. Os assaltantes arrancaram com o veículo e arrastaram o menino por quatro bairros.

Moradores da região e motoristas chegaram a gritar para que eles parassem. Mas os bandidos só abandonaram o carro sete quilômetros depois, quando já não era mais possível socorrer a criança. No dia seguinte a polícia prendeu três suspeitos de participação no crime. Denúncias anônimas ajudaram a polícia a localizar os cinco envolvidos na morte do menino. Um deles, menor de idade. Em depoimento à polícia, o menor mudou sua versão e negou que tenha participado do crime. Ele agora afirma que estava tentando proteger o irmão, Carlos Eduardo, acusado de ser o chefe da quadrilha.

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