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Seguindo o tom ditado pelo Planalto, o pré-candidato do PT ao governo do Estado de São Paulo, Aloizio Mercadante, afirmou que prefere "aguardar o desdobramento da investigação e não fazer pré-julgamentos" sobre as denúncias de envolvimento com a máfia chinesa que atingem o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior.

Em evento com lideranças do partido em Barueri, na Grande São Paulo, Mercadante afirmou que o episódio não deve atrapalhar uma possível aproximação com o senador Romeu Tuma, do PTB, que procura uma chapa para se lançar candidato à reeleição, depois que o PSDB decidiu lançar Aloysio Nunes e Orestes Quércia (PMDB). "Nunca fizemos aliança com o PTB. Mas há uma insatisfação muito grande pelo tratamento que foi dado ao senador Romeu Tuma nesse processo", disse o petista.

Mercadante reafirmou o discurso que vem dando nas últimas semanas, de que as portas estão abertas para quaisquer alianças - sendo que um novo partido deve ser anunciado na coligação na próxima semana. Elogiou inclusive o vereador Gabriel Chalita, do PSB, que também é cotado para entrar na chapa como candidato ao Senado, ao lado de Marta Suplicy.

No entanto, desde quinta-feira, o pré-candidato ao governo anda pelo Estado com Netinho (PCdoB) a seu lado. "Em Brasília, temos a figura do nobre senador. Com Netinho, teremos o mano senador", repetiu Mercadante ontem nos eventos de sua agenda em Itapevi, Jandira, Barueri e Carapicuíba, onde Netinho cresceu e começou sua carreira de pagodeiro.

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