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São Paulo - O líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), voltou a comentar ontem a posição adotada pela bancada nas investigações de denúncias, pelo Conselho de Ética, contra o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), e sua decisão de permanecer na liderança anunciada após conversa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando já tinha decidido deixar o cargo.

"Nossa bancada foi derrotada na sua posição de investigar com responsabilidade as denúncias no Conselho de Ética’’, afirmou ontem Mercadante sobre o assunto em sua página no Twitter. Na reunião do conselho, coube ao senador João Pedro (PT-AM), ler um documento da direção do partido justificando os votos petistas.

A postura do líder foi duramente criticada por colegas de partido que são candidatos em 2010 e foram obrigados a seguir a determinação partidária em detrimento de uma posição ado­­tada pela bancada. Delcídio Amaral (MS), por exemplo, representa o PT no Conselho de Ética e, após a reunião, não poupou Mercadante, acusando-o de ter "abandonado’’ os colegas de partido.

Sobre a decisão de permanecer na liderança, Mercadante reafirmou ontem que tratou de um pedido da bancada e do presidente Lula "para ajudar o governo a lutar internamente com a militância pela reforma do Senado. "Feliz­­mente, ainda que tardiamente, setores do PT começam a se posicionar favoráveis à bancada’’, acrescentou o líder no Twitter.

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