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Mercadante (à esq.) e Gleisi se cumprimentam durante o ato de transferência de cargo | Agência Brasil/Wilson Dias
Mercadante (à esq.) e Gleisi se cumprimentam durante o ato de transferência de cargo| Foto: Agência Brasil/Wilson Dias

Em seu primeiro discurso como ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante prometeu nesta terça-feira (4) uma atuação discreta à frente da pasta, e adotou tom humilde ao afirmar que a Casa Civil não está acima dos demais ministérios da Esplanada.

"Minha gestão no comando da Casa Civil combinará discrição, portanto, a imprensa se prepare para este período com trabalho, trabalho e mais trabalho", afirmou em cerimônia no Palácio do Planalto. O petista substitui Gleisi Hoffmann, que deixou o cargo para disputar o governo do Paraná.

Mercadante reconheceu que a pasta "tem crescido em complexidade e relevância como órgão de assessoramento presidencial". "O que, contudo, não a coloca em plano hierarquicamente superior aos demais ministérios nem me confere prerrogativas autônomas que não sejam diretamente derivadas e determinadas pela autoridade presidencial. Assim, a Casa Civil é sobretudo um órgão de consulta, articulação, mediação, contribuindo para o processo de tomada de decisão" completou.

Sem citar nomes, o ex-ministro da Educação afirmou que a pasta já foi ocupada por "grandes figuras da República". Além da própria presidente Dilma Rousseff, os petistas José Dirceu, envolvido no escândalo do mensalão, e Antonio Palocci também passaram pela chefia da pasta.

Além de tecer diversos elogios à presidente Dilma, Mercadante também lembrou do ex-presidente Lula, "um grande líder que nos inspira em tudo que fazemos".

Defesa da economia

Em discurso preparado para a cerimônia, Mercadante defendeu a política econômica do governo da presidente Dilma diante do cenário internacional e criticou o "Brasil que tínhamos há pouco tempo".

"Nosso país está em franco contraste com a maioria das nações mais desenvolvidas e com seu próprio passado, porque mantém a estabilidade com crescimento do emprego e sobretudo a redução das desigualdades sociais", argumentou.

O novo ministro da Casa Civil afirmou ainda que o país adotou ainda um "inegociável e irredutível compromisso com o controle da inflação". "Pelo 10º ano consecutivo, a inflação se situou dentro da banda da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional", completou.

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