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Um trabalho de "formiguinha" já possibilitou a adesão de 5 mil pessoas em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, na campanha Ficha-Limpa, que obteve 140 mil assinaturas em todo o Paraná. A campanha quer mudar a atual legislação e barrar a candidatura de políticos envolvidos em crimes. O comitê local do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) montou bancas em locais públicos para aumentar o número de assinaturas na campanha.

Desde que o movimento foi criado, os voluntários exercem um trabalho corpo a corpo para explicar os objetivos da proposta de lei. "Agora estamos indo nos departamentos e nas salas de aula da UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa) para levar as fichas e pedir que as pessoas as preencham", afirma o porta-voz do comitê, o professor de Jornalismo e pesquisador Sérgio Gadini. Ele lembra que o preenchimento é criterioso, por conter nome, endereço e título eleitoral, e que por isso a captação é mais lenta do que um simples abaixo-assinado.

O movimento surgiu em Ponta Grossa no início do ano passado quando um grupo de pessoas, ligadas a entidades e movimentos sociais, se indignou com o reajuste salarial no Legislativo e na prefeitura. O aumento, de 51% para os vereadores e 49% para prefeito, vice e secretários, mobilizou a população.

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