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O projeto de recuperação ambiental do Canal do Fundão, no Rio de Janeiro, foi anunciado nesta segunda-feira (22) pelo ministro no Meio Ambiente, Carlos Minc. Também foi anunciada a empresa responsável pela obra de dragagem do canal com reforço estrutural das pontes, urbanismo e saneamento. As obras devem começar em janeiro de 2009.

O projeto de desassoreamento dos seis quilômetros e meio do canal, que contém grande quantidade de metais pesados como bário chumbo, lítio e mercúrio, consiste em um complicado processo de retirada do lodo com os metais, a colocação de bolsões chamados de geobags na Ilha do Fundão, e depois a reposição desse lodo. Para cobrir os geobags submersos, que guardarão esses metais pesados, será colocada uma capa de argila.

O ministro Carlos Minc lembrou que o projeto já existe há 15 anos e a demora para a realização da obra foi devido ao alto custo e as exigências de segurança para evitar danos ambientais.

"A solução de jogar [o lodo] no mar era cara e ambientalmente discutível, e a solução de jogar no aterro de Nova Iguaçu, além de ser muito mais cara - imagina 120 mil caminhões com lodo saindo da Ilha do Fundão em direção a Nova Iguaçu. Então o impasse que a gente conseguiu resolver foi encontrar lá mesmo [no Fundão] uma solução cara, mas 100% segura. É 100% segura porque senão a UFRJ não aceitaria", explicou Minc.

O projeto será realizado em parceira com a Secretaria do Ambiente, a Petrobras e a Universidade Federal do Rio de Janeiro.

A Petrobras financiará a obra de recuperação do canal, ao custo de R$ 185 milhões. A obra deve durar dois anos.

O Fundo Estadual de Educação Ambiental investirá R$ 30 milhões em projetos de educação ambiental no Complexo da Maré.

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