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A assessoria de imprensa do Ministério da Justiça informou na tarde desta terça-feira (11) que o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, vai se licenciar do cargo por 30 dias. A decisão ocorre depois de reunião com o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto – a segunda em menos de 24 horas.

Tuma Júnior é suspeito de ter envolvimento com a máfia chinesa de São Paulo e de tráfico de influência, o que ele nega. A licença do secretário ocorre quatro dias depois de ele dizer ao G1 que não deixaria o cargo.

Reportagens do jornal "Estado de S. Paulo" revelaram gravações telefônicas e e-mails trocados entre Tuma Júnior e o suposto chefe da máfia chinesa de São Paulo, Li Kwok Kwen, conhecido como Paulo Li. As gravações foram interceptadas pela Polícia Federal durante investigação sobre contrabando. Paulo Li foi denunciado pelo Ministério Público Federal no fim do ano passado por formação de quadrilha e descaminho (contrabando). Ele está preso.

O G1 tentou contato com o secretário, mas ele ele estava em reunião com assessores em seu gabinete e não atendeu às ligações. Segundo o Ministério da Justiça, Tuma Júnior deve anunciar formalmente o afastamento ainda nesta tarde.

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