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A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, passará a noite no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde foi internada na madrugada desta terça (19) em razão de dores nas pernas decorrentes do tratamento para combater um câncer no sistema linfático.

A informação é da assessoria do hospital, segundo a qual a ministra não tem previsão de alta.

Boletim médico divulgado às 11h40 desta terça-feira (19) informou que Dilma Rousseff "encontra-se estável com o uso de medicação analgésica".

As dores que levaram à internação da ministra começaram na segunda (18), em Brasília, enquanto ela trabalhava.

Segundo informou o "Jornal Hoje", a ministra teve dores "lancinantes e teve de ser medicada com analgésicos derivados de morfina. Exames de sangue tiveram resultados normais.

O comunicado do hospital informou que as dores foram motivadas por um quadro de "miopatia". Segundo a assessoria do Sírio-Libanês, trata-se de uma inflamação muscular decorrente do tratamento de quimioterapia.

Ao chegar ao hospital, Dilma foi submetida a uma ressonância magnética. Um boletim médico divulgado às 3h36 informou que o resultado do exame "mostrou-se dentro da normalidade".

A ministra está tratando um linfoma, um câncer no sistema linfático, e realizou, até o momento, duas sessões de quimioterapia.

Lula

Na China, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu a notícia da internação da ministra Dilma. Ele afirmou que recebeu um telefonema com notícias de que a ministra tinha tido uma reação à quimioterapia, mas que estava se recuperando bem.

Boletim

Veja a íntegra do boletim divulgado pelo hospital nesta terça (19):

"A Sra. Ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, segue internada no Hospital Sírio-Libanês desde a madrugada desta terça-feira (19/05), para tratamento de dores nos membros inferiores, causadas por quadro de miopatia.

A paciente encontra-se estável com o uso de medicação analgésica.

Dr. Antônio Carlos Onofre de Lira

Diretor Técnico Hospitalar

Dr. Riad Younes Diretor Clínico"

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