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O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, advertiu nesta quinta-feira, em audiência pública na Comissão Mista de Orçamento, que os problemas da área de saúde não são resultado apenas da falta de recusos. Ao falar do projeto de regulamentação da emenda 29, que fixa limites mínimos de investimento em saúde, o ministro disse que é preciso melhorar a gestão do sistema para evitar que os recursos sejam mal aplicados.

- Nossa preocupação com a questão da saúde é que precisamos colocar mais recursos e ao mesmo tempo melhorar a gestão. Porque se tiver gestão ruim e se colocar mais recursos, provavelmente vai continuar com todos os problemas já existentes. Temos que atacar de todos os lados - afirmou.

Segundo o ministro, os problemas de gestão estão em todos os lugares. Ele citou a epidemia de dengue como exemplo, lembrando que o governo não conseguiu mobilizar a sociedade de forma efetiva.

- Mas nos estados e municípios é possível fazer muitas mudanças para melhor - disse.

De acordo com Paulo Bernardo, a proposta em tramitação na Câmara representa um gasto de R$ 15 bilhões a mais para o governo, algo que não poderia ser alocado imediatamente. Ele disse que o governo precisaria fazê-lo de forma gradativa para não comprometer o equilíbrio das contas.

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