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O ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que vai decidir sozinho se concede ou não a liminar aos cinco petistas que pretendem anular o processo disciplinar que tramita contra eles na Câmara dos Deputados.

O ministro poderia submeter a questão ao plenário do tribunal, mas preferiu resolver o caso sem o auxílio dos colegas. Ele afirmou que está estudando o pedido desde sexta-feira e já começou a redigir o despacho, que deverá ser concluído na segunda-feira pela manhã.

Os petistas investigados por suspeita de terem sido beneficiados com o mensalão são os deputados João Paulo Cunha (SP), José Mentor (SP), Paulo Rocha (PA), Josias Gomes (BA) e Professor Luizinho (SP).

Se o grupo for contemplado com a liminar, não será aberto o processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Câmara na segunda-feira e a possibilidade de cassação dos mandatos será, pelo menos, adiada. Entretanto, se a liminar não for concedida, os petistas terão até as 18h da segunda-feira para renunciar e escapar, assim, de ter de responder o processo.

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