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O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, disse nesta quarta-feira (31) que seu partido, o PMDB, é responsável pela continuidade do projeto administrativo conduzido atualmente pelo prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT). A declaração, feita em entrevista coletiva antes de uma palestra para 500 correligionários, revela uma preferência pessoal, mas também aponta uma tendência interna do partido, de manter a aliança que está no poder há sete anos na capital gaúcha para mais um disputa eleitoral, em 2012.

"Essa Porto Alegre do (José) Fogaça (eleito em 2004 pelo PPS, reeleito em 2008 pelo PMDB) é uma Porto Alegre que me entusiasma e me faz refém do seu projeto", afirmou o ministro. Fogaça renunciou no início do ano passado para concorrer ao governo do Estado. Fortunati assumiu, é candidato declarado a mais um mandato.

A eleição de 2012 em Porto Alegre será diferente de todas as seis mais recentes. PMDB e PT, quase sempre protagonistas, podem se tornar coadjuvantes por falta de candidatos naturais e pelas alianças nacional e locais que construíram. Dirigentes e bases regionais dos dois partidos, rivais na política local, não admitem uma aliança que as cúpulas nacionais gostariam.

O PDT, que tem Fortunati, gostaria de liderar uma frente com apoio do PMDB, do PT e de outras siglas da base da presidente Dilma Rousseff. O PC do B, que tem a campeã de votos Manuela D'Ávila, já conta com o PSB e cobra do PT a devolução do apoio dado nas eleições estadual e federal de 2010. O governador Tarso Genro (PT) admite que o partido não tenha a cabeça de chapa. As bases do PT, no entanto, querem candidatura própria.

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