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Aloizio Mercadante, ministro da Educação | Wenderson Araújo/ Gazeta do Povo
Aloizio Mercadante, ministro da Educação| Foto: Wenderson Araújo/ Gazeta do Povo

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, jogou no colo do Congresso ontem a responsabilidade da realização do plebiscito da reforma política. Afirmando que a consulta popular é o que "o povo quer", ele disse que caberá ao senadores e deputados "definir se querem o plebiscito". Mercadante ainda afirmou que o governo federal fez "o que achava que tinha que fazer" em relação ao tema.

"O governo fez o que achava que tinha que fazer em relação ao plebiscito. As pesquisas de opinião que foram apresentadas mostram que em torno de 70% da população apoia a iniciativa. Por quê? Porque o plebiscito permite ao povo ser sujeito do processo de reforma", disse Mercadante, em referência à pesquisa CNT/MDA, divulgada na terça-feira, que mostrou que 67,9% da população é favorável ao plebiscito para tratar da reforma política.

Na avaliação do ministro, agora quem decide sobre o plebiscito é o plenário da Câmara e do Senado. Para Mercadante, o governo Dilma deu "grande contribuição ao pautar a reforma política". O ministro lembrou que os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva também tentaram fazer uma reforma política, mas sem êxito. "Temos uma grande oportunidade. Vamos ver qual o trabalho desta comissão e qual a reforma possível para este ano", afirmou.

Ele se referia ao grupo formado na Câmara dos Deputados para formatar propostas para a reforma política. O grupo, de 14 parlamentares, realizou ontem sua primeira reunião de trabalho. Eles terão 90 dias para concluir os trabalhos, sob a coordenação do deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP). Ontem, Vaccarezza afirmou que a proposta pode sair já em agosto.

Contudo, ele ressaltou que isso não significa que qualquer modificação proposta pelo colegiado possa ter validade já para as eleições de 2014, como pretendia o governo inicialmente. "Este grupo não aprovará nenhuma medida para 2014. O que nós aprovarmos aqui vai valer para 2016 e para 2018", disse Vaccarezza.

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