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O ministro das Cidades, Mário Negromonte, gastou ontem boa parte da audiência pública de 70 minutos na Comissão de Meio Ambiente, Fiscalização e Controle do Senado, defendendo a diretora de Mobilidade Urbana da pasta, Luiza Gomide Vianna. A diretora é acusada de fraudar um parecer técnico, elevando em mais R$ 700 milhões o projeto de uma obra da Copa do Mundo, em Cuiabá (MT). A servidora teria forjado um novo parecer, com o mesmo número oficial do anterior, que era contrário à medida, inserindo-o a partir da folha 139 do processo, na página em que começava a primeira análise.

No entender do senador Alvaro Dias (PSDB-PR), se o procedimento fosse correto e as intenções insuspeitas, não haveria necessidade de ocultar o procedimento. "Houve um procedimento esdrúxulo que não tem outra denominação a não ser o de se constituir numa fraude documentada", alegou. "Seria uma fraude avalizada pelo governo."

Na defesa da servidora, Negromonte disse que ela e os demais técnicos têm autonomia para agir e que a troca do parecer se tratou de uma "decisão corriqueira". "Não tem irregularidades, apenas houve di­­­vergência no parecer e a diretora substituiu o parecer. Ela tem poder discricionário para isso."

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