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Atualizado em 16/01/2006 às 18h32

Traficantes e Moradores do Morro da Mangueira atearam fogo nesta terça-feira em três ônibus e um carro de passeio. As ações aconteceram depois que policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) entraram na Mangueira para fazer uma operação, que contou ainda com o reforço de policiais militares do 4º BPM (São Cristóvão) e do 6º BPM (Tijuca). Houve um intenso tiroteio no local ( clique aqui e confira a fotogaleria da confusão ).

Segundo o delegado Rodrigo Oliveira, titular da Core, durante a operação, iniciada na manhã desta terça-feira, três traficantes teriam morrido e outros três bandidos foram presos. Entretanto, os manifestantes afirmaram que pelo menos quatro pessoas foram atingidas na troca de tiros e morreram durante a operação, entre elas haveria um criança.

Segundo as primeiras informações, enquanto a operação acontecia, um grupo de cerca de 25 bandidos passou da Mangueira para o Morro do Tuiuti, desceu para a Rua São Luiz Gonzaga, próximo ao Largo do Pedregulho, ateando fogo nos coletivos. Os passageiros, motoristas e cobradores foram retirados dos veículos antes do incêndio. Ao mesmo tempo, moradores incendiaram caixotes de madeira e um Chevette na Rua Visconde de Niterói. Os moradores da Mangueira também atearam fogo em pneus na Ana Nery. Por volta das 11h, os bombeiros tentavam apagar o fogo.

Após o início da manifestação, policiais militares e bombeiros foram para o local para tentar conter os manifestantes. A PM interditou a Rua São Luiz Gonzaga e parte da Rua Ana Néri, ambas em São Cristóvão. Com medo de represálias dos manifestantes, os comerciantes fecharam suas lojas nas proximidades dos locais de conflito.

Apreensão na Mangueira

Na última semana, policiais civis apreenderam cerca de 2,5 toneladas de maconha escondidas no interior de uma fábrica de queijos abandonada na Rua Visconde de Niterói. De acordo com a polícia, a apreensão causou um prejuízo de R$ 1 milhão ao tráfico do Morro da Mangueira.

Os policiais foram à favela para tentar cumprir mandados de prisão contra os chefes de uma facção criminosa e policiais receberam uma denúncia de que encontrariam na fábrica um carregamento grande de drogas. Não houve troca de tiros e três pessoas foram presas, uma delas da empresa Vigban, de segurança particular.

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