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Ex-presidente Lula é investigado na Operação Lava Jato. | Marcelo Camargo/Agência Brasil
Ex-presidente Lula é investigado na Operação Lava Jato.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O juiz federal Sergio Moro autorizou nesta quarta-feira (5) que uma comissão da Secretaria de Administração da Presidência da República tenha acesso aos bens do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva guardadas em una agência do Banco do Brasil, em São Paulo.

A Secretaria vai avaliar os bens apreendidos em poder do petista na Operação Aletheia – desdobramento da Lava Jato que pegou o ex-presidente em março.

“Autorizo o acesso da Secretaria de Administração da Presidência da República, por meio de sua comissão específica, ao local em que armazenados os bens depositados pelo ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, situado na agência do Banco do Brasil localizada na Rua Líbero Badaró, 568, Centro, São Paulo/SP. Oficie-se à Secretaria de Administração da Presidência da República, com cópia deste despacho”, determinou Moro.

Em ofício, a Secretaria da Presidência informou a Moro que a comissão para avaliar os bens de Lula será composta por “representantes da Secretaria da Presidência da República, da Secretaria de Controle Interno da Diretoria de Documentação Histórica DDH do Gabinete Pessoal no âmbito da Presidência da República”.

Em março, quando estourou a Operação Aletheia, a Polícia Federal encontrou no cofre desta agência do Banco do Brasil em São Paulo objetos que o ex-presidente chama de “tralhas” e alega ter recebido de presente quando exerceu os dois mandatos (2003/2010).

A busca achou moedas, espadas, adagas, canetas, condecorações e outros objetos de valor que estavam armazenados no banco desde 2011, sem custo, segundo informou o gerente da agência na ocasião.

No mesmo dia em que foram feitas as buscas no cofre, Lula foi conduzido de forma coercitiva para depor e, irritado, disse que não sabia onde estavam as inúmeras “tralhas” que ganhou quando presidente. Antes disso, o ex-presidente havia sido flagrado em um grampo com um advogado fazendo críticas às investigações sobre os presentes e dizendo que iria mandar tudo para um prédio do Ministério Público Federal.

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