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João Santana e Mônica Moura estão presos em Curitiba.. | Henry Milleo/Gazeta do Povo
João Santana e Mônica Moura estão presos em Curitiba..| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

O juiz Sergio Moro renovou a prisão temporária do marqueteiro João Santana, que comandou as campanhas da presidente Dilma Rousseff (2010 e 2014) e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2006). Santana e sua mulher, a também publicitária Mônica Moura, estão presos na carceragem da Polícia Federal em Curitiba onde devem permanecer até o final da semana que vem.

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Ao decretar a renovação da temporária por cinco dias, Moro negou o pedido do Ministério Público Federal que queria que o casal ficasse preso preventivamente por tempo indeterminado. De acordo com juiz, a atitude dos publicitários de voltarem ao país logo após serem informados dos pedidos de prisão pesaram em favor do casal.

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“Ambos não foram encontrados no Brasil, mas, louvadamente, se apresentaram à autoridade policial na data seguinte à diligência”, afirmou o juiz em despacho nesta quinta-feira.

Os advogados dos publicitários haviam pedido a revogação das prisões temporárias, mas o juiz condicionou analisar a medida caso o casal forneça novos dados às investigações:

“Observo, inicialmente, que, para melhor análise deste Juízo, seria ideal que fossem disponibilizados pelos investigados e sua Defesa os extratos completos da conta em nome da offshore Shellbil S/A, no Banque Heritage, na Suíça, já que somente se dispõe das transações efetuadas pelo banco correspondente nos Estados Unidos”, explicou Moro.

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Marcelo Rodrigues

Também nesta quinta-feira, Sérgio Moro revogou a prisão temporária de Marcelo Rodrigues. De acordo com o MPF, ele foi o responsável por representar a Klienfeld Services, offshore vinculada ao Grupo Odebrecht, no contrato celebrado com a Shelbill, offshore controlada por João Santana e Mônica Moura.

Em sua decisão, Moro fala da necessidade de preservar a colheita e exame dos documentos pela autoridade policial. Ele afirma ainda que pensa ser mais apropriada a apresentação de Marcelo à autoridade policial diretamente, “a fim de evitar ser considerado foragido”.

“De todo modo, considerando cumulativamente que as buscas foram concluídas e que o investigado aparentemente teria um papel menor nos fatos, resolvo atender ao requerido para revogar a prisão temporária de Marcelo Rodrigues”, explica Moro.

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