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O Corpo de Bombeiros localizou mais um corpo nos escombros do acidente com o Airbus da TAM que se chocou contra um prédio da empresa na terça-feira (17). O corpo estava nas escadas do prédio.

O número de mortos agora chega a 185, sendo que 181 foram encontrados nos escombros e quatro foram resgatados com vida, mas morreram no hospital.

Na madrugada desta quinta, morreu a quarta vítima resgatada com vida, um homem que seria gerente da TAM Express. Segundo familiares, a vítima é José Antonio Rodrigues Santos Silva. Ele estava internado em estado grave no Hospital Jabaquara, na Zona Sul da Capital. A morte aconteceu por volta das 3h. Identificação

Também aumentou o número de vítimas identificadas. Agora são 13. Deste total, 12 já foram liberados, entre eles, os corpos de Márcio Rogério, Melissa Andrade e Alanis Andrade, marido e mulher e filha, passageiros da aeronave. A família era de Birigüí (SP).

Um dos corpos que chegou a ser computado como identificado ainda precisa passar por uma contraprova para confirmação das digitais. Esse corpo seria provavelmente de Silvânia Regina de Ávila Alves, também passageira do avião.

Segundo informações do instituto, Silvânia, de 44 anos, era gaúcha de Novo Hamburgo, morava em Sapucaia, era professora da rede pública estadual e viajava para participar de um congresso em São Paulo.

O trabalho de identificação pelo IML é lento, devido ao estado das digitais das vítimas. Como elas foram ressecadas pelo fogo, precisam ser reidratadas pela equipe do instituto. O IML ainda não fez nenhum exame de DNA, pois têm dado preferência às vítimas que permitem uma identiicação mais rápida. "A complexidade dos exames está sendo de média a grande. A prioridade é de identificação das digitais", afirmou o legista André Morrone, assistente do diretor da Polícia Técnico-Científica, Celso Periolli.

Resgate

Apesar de não haver certeza em relação ao número total de vítimas, as equipes de resgate trabalham com a estimativa de que ao menos 20 corpos ainda estejam sob os escombros. O número inclui passageiros e funcionários da TAM Express.

De acordo com o Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Ronaldo Mazargão, o bico da aeronave está preso entre duas lajes do prédio e uma das rodas ficou entre duas colunas. "O trem de pouso está encravado. Tendo em vista o risco, os bombeiros estão aguardando uma solução da engenharia", disse.

Além dos cuidados para que a estrutura não desabe, os bombeiros também avaliam com atenção os focos de incêndio que ainda não foram totalmente apagados.

Quase 40 horas depois de a aeronave bater no prédio e explodir, ainda há fumaça e chamas no local. O combate com espuma e água se concentra em uma parte do prédio onde funcionava o arquivo. Por armazenar papéis e caixas, o local continua com chamas.

O combustível que estava no posto de gasolina foi retirado, mas os bombeiros mantêm a atenção para que as chamas não cheguem perto dos tanques do posto, que ficam abaixo do solo. O fato de o avião também ter atingido o posto ao bater no prédio da TAM fez com que o incêndio se agravasse. De acordo com o capitão Mauro Lopes, porta-voz do Corpo de Bombeiros, os 105 mil litros de combustível retirados do posto de gasolina na manhã desta quinta (19), serão substituídos por água. "É necessário que os tanques estejam cheios para dar sustentação, senão fica uma bolha", disse. Guindastes serão utilizados sobre o posto para remover estruturas que ameaçam ceder. Nesta manhã, um médico legista visitou o hotel onde estão parentes das vítimas para orientar os familiares e buscar informações que ajudem no reconhecimento. "Não há mais sobreviventes. Disso temos certeza", disse Mazargão. Os bombeiros esperam encontrar mais corpos próximo ao bico do avião. Nesta manhã, eles conseguiram acessar parte do subsolo do prédio da TAM Express.

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