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O movimento nos principais aeroportos do país é intenso e não há longos atrasos nos vôos nesta terça-feira (26). No Rio e em São Paulo, há filas nos balcões de check-in, mas os passageiros conseguem embarcar sem dificuldades, segundo as companhias aéreas. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) orienta as pessoas que têm viagem marcada a ligarem para as companhias antes de seguirem para os aeroportos para confirmar os horários dos vôos.

A preocupação das empresas, agora, é devolver as malas extraviadas às pessoas que tiveram que esperar pelo embarque nos últimos dias. Em Congonhas (SP), a Infraero emprestou uma sala à TAM para que as bagagens fossem acomodadas. No Rio, há pelo menos 200 malas acumuladas. A companhia disse que entregaria as bagagens até segunda-feira (25), mas isso não aconteceu.

Auditoria

A Anac confirmou que fará auditoria na TAM a partir desta terça. O objetivo é investigar as causas dos atrasos e cancelamentos de vôos que levaram os aeroportos ao colapso desde quarta-feira (20). Os sistemas de reservas de todas as empresas aéreas, assim como a venda de passagens para o feriado do Ano Novo, também serão investigados. A agência não quer a repetição do que aconteceu durante a crise, quando sobrou passageiro e faltou avião.

Os passageiros da TAM, apontada pela Anac e pela Infraero como a culpada pelo caos, foram os mais prejudicados. O Governo teve de fazer uma espécie de intervenção na empresa, e aviões da Força Aérea Brasileira e de empresas concorrentes, como a Varig e a OceanAir, assumiram rotas da TAM. No sábado (23), 699 vôos atrasaram e os balcões da empresa interromperam o check-in em duas oportunidades: de manhã, por causa da agressão a funcionários por parte de pessoas revoltadas com atrasos e falta de informações, e à noite, em Congonhas, por falta de espaço na sala de embarque, 4.000 pessoas esperavam para viajar.

Durante a crise, a empresa também foi proibida de vender passagens. A suspensão deve acabar nesta terça.

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