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Grupo de manifestantes pró-PT protesta em frente ao prédio da Polícia Federal, em Curitiba. | Antônio More/Gazeta do Povo
Grupo de manifestantes pró-PT protesta em frente ao prédio da Polícia Federal, em Curitiba.| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

Depois de verem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ser atingido em cheio pela 24ª fase da Operação Lava Jato, movimentos sociais prometem realizar uma “vigília permanente” em defesa do principal símbolo do Partido dos Trabalhadores (PT).

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Grupos como o MST e a CUT saíram em defesa do ex-presidente, tanto em notas públicas quanto em atos em, pelo menos, 13 capitais.

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Um protesto conjunto ocorrerá em Brasília no dia 31 de março – a data marca o início do regime militar de 1964 no país. A conclamação desses movimentos foi feita pelo próprio Lula, durante discurso concedido à imprensa horas após a visita da PF a sua casa.

O ato de Brasília já estava agendado antes mesmo do vazamento da delação premiada ainda não homologada do senador Delcídio do Amaral (PT-MS). Mas ele deverá ser turbinado com a deflagração da 24ª fase da Lava Jato.

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Participarão do encontro a Frente Brasil Popular, que tem o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) entre seus membros, e a Frente Sem Medo – Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto e grupos ligados ao PSol.

Risco

Os protestos estão sendo vistos com temor, tanto por autoridades quanto por quem os organiza. Isso porque há protestos contra o PT e o governo Dilma Rousseff agendados em várias capitais brasileiras para o próximo dia 13 (domingo). Até o momento, nenhum movimento social disse que também pretende ir às ruas nessa data. Mas as cenas de violências vistas em frente à casa de Lula e no Aeroporto de Congonhas (SP), ligaram o sinal de alerta.

“Acho complicado você fazer um calendário que pressupõe o acirramento. Estamos trabalhando em um calendário que é para o dia 31 de março, em Brasília. Ele também terá críticas ao governo Dilma, mas será prioritariamente em defesa da democracia”, afirmou o presidente da APP-Sindicato, Hermes Leão.

“Afronta à democracia”

Movimentos sociais logo reagiram à nova fase da Lava Jato. Em nota, o MST disse que “a cada dia se evidencia a estratégia de primeiro condenar Lula para depois encontrar um crime que justifique a condenação”. Já a presidência da CUT disse, também em nota, que há uma “sórdida e leviana campanha movida por setores conservadores que utilizam o Judiciário e a mídia para perseguir o ex-presidente e sua família”.

Em geral, movimentos associados ao PT sustentam que o processo de impeachment contra Dilma Rousseff e a deflagração da 24ª fase da Lava Jato são uma “afronta” à democracia.

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