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Maringá – O Ministério Público de Defesa do Patrimônio Público está analisando documentos encaminhados pela prefeitura de Maringá sobre a contratação da empresa Ponta Grossa Ambiental, que faz a coleta de lixo na cidade. A iniciativa partiu de uma denúncia feita pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá (Sismmar), no último dia 13. O contrato foi firmado em caráter emergencial, por causa da greve dos servidores, e há suspeita de que não houve licitação.

O MP pode instaurar procedimento investigatório nos próximos dias para apurar a contratação. A investigação sobre a Ponta Grosa Ambiental é o segundo caso em menos um mês apurado pelo MP envolvendo uma empresa de fora da cidade contratada pela prefeitura para trabalhar com o lixo. O primeiro envolveu a Transporte de Resíduos Industriais (Transresíduos), de Curitiba, contratada para fazer obras no lixão.

O caso atual pode ter dois questionamentos. O primeiro se deve à contratação de 130 funcionários que chegaram à cidade na semana passada. Um segundo contrato teria sido feito para a contratação de dez caminhões de lixo e mais trabalhadores. Sete chegaram à cidade na noite de quinta-feira e outros três eram esperados ontem.

Maringá tem aproximadamente 4 mil toneladas de lixo nas ruas por causa da greve dos servidores, que dura 20 dias. A cidade produz uma média de 350 toneladas diariamente. A estimativa da Secretaria de Serviços Públicos (SMSP) é que, trabalhando em três turnos de seis horas, todo o lixo possa ser coletado dentro de 15 dias.

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