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O Ministério Público Es­­­tadual (MP) ajuizou uma ação na Justiça exigindo que quatro vereadores de Cascavel, no Oeste do Paraná, exonerem assessores com condenações criminais, considerados fichas-sujas por lei municipal aprovada neste ano. A ação é contra funcionários do presidente da Câmara, Marcos Damasceno (PDT), e dos vereadores Marcos Rios (PDT), Gilmar Gaitkoski (PSL) e Paulo Bebber (PR).

Os nomes dos assessores não foram revelados, apenas os crimes pelos quais foram condenados. O servidor de Damasceno, por exemplo, tem condenação por latrocínio (roubo seguido de morte), tráfico de drogas, furto, estelionato e falsificação de documento público. Os assessores dos demais vereadores já foram julgados e condenados por assassinato, roubo, formação de quadrilha e porte ilegal de arma.

A maioria dos vereadores saiu em defesa dos assessores. Bebber disse ter praticado "um bem, ressocializando um cidadão". Damasceno afirmou que "toda a pessoa tem direito à reintegração ao trabalho". Gaitkoski disse que não poderia opinar porque ainda não conhecia o conteúdo da ação. Rios informou que não sabia da condenação de seu assessor e que irá demiti-lo se a Justiça determinar a exoneração.

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