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Essa semana promete ser movimentada no Congresso Nacional. Na Câmara, oito medidas provisórias trancam a pauta. A primeira a ser votada e mais polêmica é a 351, que trata do reajuste de 5,01% para aposentados e pensionistas da Previdência Social que ganham acima de um salário mínimo. O texto principal já foi aprovado, no entanto a oposição quer votar emenda que aumenta o reajuste para 16,6%.

- A proposta que não se sustenta, porque quebra estados, municípios e a Previdência Social - disse, esta semana, o líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia, sobre essa emenda.

Segundo ele, ao conceder 16,67 % para o reajuste do salário mínimo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva agiu no limite do possível, assim como agiu no limite ao conceder 5 % para as aposentadorias de quem ganha acima de um salário mínimo.

Na CPI dos Sanguessugas foi marcada nova reunião administrativa para terça-feira. Os parlamentares não conseguiram alcançar quorum para votar nada esta semana. Mais de 200 requerimentos aguardam apreciação de deputados e senadores. Além disso, está previsto para o mesmo dia depoimentos de Gedimar Passos, Valdebran Padilha e Jorge Lorenzetti, acusados de envolvimento na tentativa de compra de um dossiê contra políticos tucanos.

A CPI tem até dezembro para encerrar seus trabalhos. Os deputados Fernando Gabeira (PV-RJ) e Raul Jungmann (PPS-PE) e senadora Heloísa Helena (PSOL-AL) apresentaram ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), uma consulta sobre a possibilidade de prorrogar o prazo dos trabalhos da comissão.

Já a CPI das Armas, criada na Câmara dos Deputados, deverá apresentar relatório final no dia 21. A CPI investigou o comércio ilegal de armas e de munições no Brasil, incluindo a atuação da facção criminosa PCC, que, desde maio, promoveu várias séries de ataques em São Paulo, em represália a medidas adotadas no sistema penitenciário paulista.

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