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Brasília - O ex-primeiro-secretário do Senado Efraim Morais, o ex-diretor-geral Agaciel Maia (DEM-PB) e o advogado A. G. são alvo de uma ação ajuizada pelo Mi­­nistério Público Federal no Distrito Federal como responsáveis pela realização de dez contratos sem licitação para prestação de serviços de pu­­blicidade do Senado. O Minis­­tério Públi­­co pede a condenação dos réus por improbidade administrativa e a devolução integral dos valores pagos, de cerca de meio milhão de reais, sem a atualização.

Hoje deputado distrital de Brasília, Agaciel Maia alega que, na ocasião, o próprio Efraim afirmou no plenário que se responsabilizava pelos contratos, assinados por ele. G. afirma que não teve participação, não aprovou e nem assinou os contratos. Já a assessoria de Efraim Morais, atualmente secretário de In­­fraestrutura da Paraíba, não retornou os telefonemas da reportagem.

Atualização em 06/04/2022:

A ação penal acima referida foi arquivada em fevereiro de 2022, após o Tribunal Regional Federal da 1ª Região declarar a denúncia inepta. Segundo os Desembargadores, o Ministério Público Federal deixou de indicar a intenção dos acusados de causar prejuízo aos cofres públicos, o que seria indispensável para a caracterização do crime. Havia a possibilidade de o Ministério Público Federal apresentar nova denúncia acerca dos fatos, mas, em vez disso, requereu o arquivamento do feito, por prescrição da pretensão punitiva, o que foi acatado pelo juiz da 15ª Vara Federal do Distrito Federal

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