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O Ministério Público Federal denunciou a presidente do Banco Rural, Kátia Rabello, e 12 diretores do banco (José Roberto Salgado, Ayanna Tenório Torres de Jesus, Guilherme Rocha Rabello, Vinícius Samarane, Luiz Francisco Cardoso Fernandes, Walter Leite Azevedo, Paulo Roberto Grossi, Nélio Brant Magalhães, Wellerson Antônio da Rocha, Plauto Gouvêa, Leda Corrêa Rabello Carvalho e João Heraldo dos Santos Lima) por crime de gestão temerária, previsto na Lei do Colarinho Branco.

Segundo o MP, entre 2003 e 2005, os executivos exerceram suas atividades em desacordo com as normas de boa gestão e segurança operacional a que estão legalmente obrigados na direção de uma instituição financeira. As irregularidades consistiram na concessão de vultosos empréstimos, sem observância aos princípios da seletividade, garantia e liquidez.

O MP também argumenta que os executivos induziram em erro seus acionistas, investidores e o próprio Banco Central, ao elaborar, aprovar e publicar demonstrativos contábeis, relativos ao exercício de 2004, contendo dados incorretos sobre a real situação financeira do Banco Rural. Segundo os procuradores, os executivos esconderem dívidas em aberto, vencidas e não pagas.

Entre as várias operações de crédito citadas estão os empréstimos contraídos no Rural pela SMP&B Comunicação e a Graffiti Participações, do empresário Marcos Valério, e pelo PT. O MP lembra que a intervenção do BC deu-se anteriormente ao chamado "escândalo do mensalão". Se condenados em todos os crimes dos quais são acusados pelo Ministério Público Federal, os denunciados podem ser condenados a penas que variam de 5 e 19 anos de prisão.

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