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A pedido do Ministério Público Federal, a Polícia Federal deve interrogar novamente o ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Mattoso no inquérito que apura a quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa. Num relatório enviado à Justiça Federal, os procuradores Gustavo Velloso e Ana Lívia Tinoco pedem também que a polícia tome o depoimento, também pela segunda vez, do ex-secretário nacional de Direito Econômico Daniel Goldberg e do chefe de gabinete do Ministério da Justiça, Cláudio Alencar. Os procuradores sugerem ainda a prorrogação das investigações por, pelo menos, mais 30 dias.

No documento, encaminhado à juíza Maria de Fátima de Paula Pessoa, da 10ª Vara Federal, Velloso e Ana Lívia também recomendam o arquivamento das investigações sobre suposta lavagem de dinheiro por Francenildo. Para os dois procuradores, não há indícios que justifiquem a investigação. A PF abriu o inquérito a partir de um relatório da Caixa sobre suposta movimentação financeira atípica de Francenildo.

O caseiro, que ganha R$ 700 por mês, recebeu três depósitos no valor total de R$ 25 mil no início deste ano, antes de prestar depoimento contra o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci na CPI dos Bingos. Para Velloso e Ana Lívia, nada indica que Francenildo tenta tentado esconder a origem dos recursos.

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