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O Ministério Público de São Paulo pediu à Justiça que empresas que formaram cartel em licitações abertas em 2008 para reforma e modernização de trens das linhas 1-azul e 3-vermelha do Metrô de São Paulo sejam condenadas a pagar indenização de R$ 2,5 bilhões.

Na ação judicial, a Promotoria também requer o fechamento das companhias. São apontadas como integrantes do cartel as empresas Alstom, Siemens, Bombardier, Tejofran, Temoinsa, Iesa, MPE, TTrans, Faiveley, Knorr Bremse e FVL.

Na petição inicial da ação, o promotor aponta que as empresas dividiram os lotes das licitações e definiram quais seriam os consórcios vencedores das concorrências públicas.

O promotor Marcelo Milani cita documentos encontrados nas empresas em diligências de busca e apreensão realizadas por autoridades federais em julho do ano passado. As mensagens e manuscritos indicam como as companhias combinaram os preços e resultados dos processos licitatórios, de acordo com a Promotoria.

Também são acusados de improbidade administrativa o ex-presidente do Metrô José Jorge Fagali e os ex-diretores da estatal de trens Sérgio Corrêa Brasil e Conrado Grava Souza, sob o argumento de que eles permitiram as irregularidades nas concorrências públicas. Milani pediu ainda o bloqueio de bens e a quebra do sigilo bancário e fiscal dos acusados.

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