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O Ministério Público de Londrina está pedindo que a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público de Curitiba investigue a licitação vencida pela JMK Serviços para a manutenção da frota de veículos do governo do estado. A licitação foi encerrada em março e a previsão é de que o governo desembolse até R$ 57 milhões pelo serviço. A JMK está credenciando cerca de 220 oficinas de todo o estado para prestar o serviço.

O motivo do pedido de investigação é que a Providence Auto Center, segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), foi contratada por uma licitação que teria sido fraudada. Conforme o Gaeco, a empresa pertence a Luiz Abi Antoun, primo em sétimo grau do governador Beto Richa (PSDB). Quem teria trabalhado para que a Providence fosse contratada seria o ex-diretor do Departamento de Transporte Oficial (Deto), Ernani Delicato, que também é réu na ação proposta pelo MP de Londrina no caso da Providence. Em entrevista ao Paraná TV Segunda Edição, telejornal da RPC, o promotor Cláudio Esteves, coordenador do Gaeco em Londrina, disse que a tentativa de credenciar a Providence é o que motivou pedido para que a licitação seja investigada.

Por meio de nota, a assessoria de imprensa da JMK Serviços informou, na manhã desta quinta-feira (09), que a oficina Providence “nunca fez e não faz parte da rede credenciada da JMK.​ Não foi, portanto, contratada em nenhum momento pela JMK”, afirma. O comunicado indica como infundadas as suposições sobre esta relação. “Tanto a realização da licitação como o contrato decorrente estão completamente dentro da legalidade”, reforça. A empresa também ressalta que todas as manutenções ficam registradas em um sistema de computador e podem ser acessadas.

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