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O Ministério Público (MP) Eleitoral pediu à Justiça a quebra do sigilo fiscal do prefeito de Londrina, Nedson Micheleti, e de outras 20 pessoas ligadas ao Partido dos Trabalhadores, entre secretários municipais, ex-secretários, membros da administração e militantes. Todos são apontados como doadores de recursos ao PT. Constam da lista o nome da ex-vereadora e atual secretária executiva do Ministério do Desenvolvimento Social, Márcia Lopes, e do presidente da Sercomtel, João Rezende, entre outros.

O advogado João dos Santos Gomes Filho, que defende o PT da denúncia de uso de caixa 2 na campanha de reeleição de Nedson, no ano passado, classificou a medida como "a mais agressiva e violenta que o MP intentou até agora".

A requisição do MP, proposta pelo então promotor eleitoral Miguel Sogaiar no início do mês, era mantida em sigilo e foi elaborada juntamente com o pedido de auditoria judicial nas contas de campanha e do diretório petista e de bloqueio do Fundo de Participação Partidária. O juiz deferiu os dois últimos pedidos – o bloqueio acabou revertido no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Antes de decidir sobre a quebra do sigilo fiscal, no entanto, o juiz Jurandyr Reis Júnior, da 41.ª Zona Eleitoral, solicitou informações ao cartório sobre os procedimentos na Polícia Federal (PF) que investigam o caixa 2 e o caixa oficial da campanha, que guardariam relação com as contas do diretório municipal do PT de Londrina. A decisão ainda não foi tomada.

Se a Justiça conceder a medida, a Delegacia da Receita Federal de Londrina será encarregada de franquear o acesso aos dados para a investigação.

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