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O Ministério Público de Minas Gerais recebeu nesta segunda-feira 14 caixas de documentos das agências do publicitário Marcos Valério, apreendidos na última quinta-feira, na casa de um ex-policial, irmão do contador do empresário. A documentação, que estava na Corregedoria da Polícia Civil, foi periciada e entregue com o laudo ao promotor Geraldo Ferreira da Silva, coordenador das promotorias de Defesa do Patrimônio Público.

De acordo com o promotor, os documentos serão anexados ao inquérito aberto pelo Ministério Público para cruzamento de informações com a base de dados da Secretaria estadual da Fazenda e da Receita Federal. O objetivo é investigar possíveis sonegações e mau uso do dinheiro público.

- Vamos verificar se os serviços discriminados nos documentos correspondem aos contratos firmados com órgãos públicos e se os valores representam a realidade de mercado e ainda se os serviços foram efetivamente prestados. Vamos chamar para depor todas as pessoas envolvidas, os representantes das empresas, funcionários, possíveis testemunhas e poderemos pedir a quebra do sigilo bancário, fiscal e telefônico dos envolvidos - disse Silva.

Segundo o promotor, cópias dos documentos vão ser encaminhadas à CPI e à Polícia Federal.

Os documentos e os papéis com a marca da DNA, encontrados queimados na última sexta-feira, ainda estão passando pela perícia da Polícia Civil. O material foi encontrado no mesmo bairro em Contagem, na região Metropolitana de Belo Horizonte, onde mora o ex-policial Marco Túlio Prata. Ele é irmão de Marco Aurélio Prata, que trabalha na empresa que faz serviço de contabilidade para as agências do publicitário.

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