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Pelo menos 28 aparelhos novos de tevê foram entregues em penitenciárias paulistas para que os presos possam assistir a Copa do Mundo. Eles estavam insatisfeitos com a qualidade de imagem dos aparelhos antigos, levados pela família. Agora, o Ministério Público quer saber em que data foram entregues os aparelhos, a origem deles e o motivo que levou a Secretaria de Administração Penitenciária a atender o pedido dos presos.

Uma nota da Secretaria de Administração Penitenciária mostra que as tevês foram entregues em dois lotes.

O procurador-geral de São Paulo, Rodrigo Pinho, afirmou que não há limite na negociação com os presos, pois se chegou ao ponto de exigir tevê para ver a Copa.

- Não podemos tolerar - disse ele, acrescentando que toda vez que o estado cede deixa a situação ainda mais intransponível.

O governador Claudio Lembo disse que não sabia da entrega de tevês novas. Foi informado pela imprensa. Afirmou, no entanto, que os presos são seres humanos e têm direito a assistir tevê.

Prometeu, porém, abrir sindicância para saber quem pagou a conta.

- Quero saber se foi a própria Secretaria de Administração Penitenciária - disse.

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