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O governador Roberto Requião apresentou ontem um pedido ao Ministério Público Federal (MPF)para que investigue a suposta proposta de superfaturamento da construção de um ramal ferroviário no Paraná que teria sido feita pelo ministro do Pla­­nejamento, Paulo Bernardo, e o então assessor da Casa Civil, Bernardo Figueiredo, em 2007. Segundo a denúncia do governador, Bernardo e Figueiredo teriam lhe proposta executar a obra do trecho Guarapuava-Ipiranga, de 110 quilômetros, por R$ 540 mi­­­lhões. Requião afirmou que o projeto apresentava preços acima dos normais. Além disso, alega o governador, o trecho da ferrovia beneficiaria uma empresa privada, a América Latina Lo­­­gística S/A (ALL).

De acordo com informações da Agência Estadual de Notícias, os documentos entregues por Requião ao MPF mostram que o Ministério do Planejamento havia avaliado inicialmente a obra em R$ 220 milhões. Mas, cerca de um ano depois, o trecho foi orçado por R$ 540 milhões. Outro documento, também apresentado ao MPF pelo governador, revelaria que a empresa ALL também havia avaliado a obra em R$ 220 milhões em 31 de dezembro de 200.

Bernardo nega a denúncia. A acusação, feita em fevereiro, resultou no rompimento do PT com o governo estadual e uma ação por danos morais do ministro contra o Requião. O valor da indenização solicitada pelo ministro na ação cível é de R$ 100 mil. Bernardo ainda anunciou que pretende processar criminalmente Re­­­quião.

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