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Os métodos do Movimento dos Sem-Terra (MST) já provocam disputas entre as diversas organizações que lutam pela reforma agrária em Pernambuco. Reportagem do jornal O Globo mostra que o movimento é acusado de dificultar o acesso de outras organizações sociais à terra e fazer ameaças violentas a integrantes de outras entidades. O MST também estaria ocupando áreas desapropriadas destinadas a outros grupos.

A rivalidade já provocou a morte de um militante e preocupa os moradores da região. A Federação dos Trabalhadores da Agricultura (Fetape), a Federação de Trabalhadores da Agricultura Familiar (Fetraf), o Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) relacionam conflitos em diversos pontos.

Há pelo menos nove áreas de disputa entre diferentes movimentos no agreste e na zona da mata. O estado chegou a registrar 18 movimentos sociais que atuavam na ocupação de terras em 2006, e possui hoje mais de 30 mil famílias, cerca de 150 mil pessoas, acampadas, segundo o Incra. O órgão tem no momento 42 processos de assentamento na região, mas tem dificuldade de regularizá-los, porque, em mais de 50% deles, as terras são reivindicadas por mais de um movimento.

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