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| Foto: Pedro Serápio/Gazeta do Povo/Arquivo

Pinga fogo

Na atual configuração Eduardo Cunha bem que poderia ser ministro da Dilma.

Roberto Requião (PMDB), senador pelo Paraná, em seu perfil no Twitter. Mal visto pelo governo, o deputado peemedebista Eduado Cunha é o favorito para vencer a eleição para a presidência da Câmara.

A senadora Marta Suplicy (PT-SP) enfureceu o PT quando disse ao jornal O Estado de S. Paulo que o partido tem de mudar para não acabar. A necessidade urgente de mudança, porém, é quase unanimidade entre os dirigentes desde a eleição do ano passado, quando ficou claro internamente que o modelo criado 35 anos atrás está obsoleto. Diante da onda antipetista que por pouco não custou à legenda o controle do governo federal, o partido da presidente Dilma Rousseff vai dedicar este semestre a reformulações e autocríticas, em processo liderado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Houve um desvio de rota. Temos que retomar o rumo original", admite o secretário nacional de Organização do PT, Florisvaldo Souza (foto). Do aniversário de 35 anos da sigla, que será comemorado no dia 6 de fevereiro em Belo Horizonte, até junho, quando será realizada a segunda etapa do 5.º Congresso Nacional do PT, em Salvador, o partido vai realizar uma série de debates e discussões com três objetivos estratégicos: reaproximar-se dos movimentos sociais, flexibilizar a estrutura partidária e, principalmente, pensar em medidas para recuperar a imagem do partido, desgastada por sucessivos escândalos de corrupção.

Articulação paralela

Enquanto a mudança interna no PT não vem, petistas ligados ao ex-presidente Lula que foram escanteados no governo Dilma Rousseff pretendem montar articulação política paralela à do Planalto e colocar políticos de maior peso na direção do partido. O foco é a eleição presidencial de 2018. Críticos de Dilma, os lulistas estão preocupados com a qualidade de seu segundo mandato, considerado fundamental para que o PT consiga continuar no comando do governo federal após 16 anos. Ex-ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho já se comprometeu a viajar pelo país para mobilizar a militância, fazer palestras e participar de eventos, como fez na campanha à reeleição de Dilma.

Traficante

A informação de que o corpo do brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, executado no sábado na Indonésia, após ter sido condenado por tráfico de drogas, foi cremado e suas cinzas serão trazidas para o Rio de Janeiro provocou a reação da deputada federal Maria do Rosário (PT-RS). Em sua conta no Twitter, Rosário questionou o interesse pelo local onde as cinzas de Archer serão levadas no Brasil. "O sujeito não era herói, era traficante." A ex-ministra dos Direitos Humanos do governo Dilma reiterou ser contra a pena de morte.

"Eu sou Maomé"

O novo secretário de Justiça de São Paulo, Aloisio de Toledo Cesar, criticou ontem os cartunistas do jornal francês Charlie Hebdo e avaliou que eles fizeram "mau uso da liberdade de expressão". "Não posso deixar de externar a minha mais profunda indignação ao mau uso da liberdade de expressão dos cartunistas franceses, que já provocaram mortes e insistem em dar chicotadas nos muçulmanos, desafiando-os e, quem sabe, até dando risadas disso", escreveu o secretário em seu perfil no Facebook. "Posso dizer, inconformado com o mau uso da liberdade de expressão pelos franceses referidos, que eu também sou Maomé", finalizou ele, em referência à frase "Je suis Charlie", que virou símbolo da defesa da liberdade de expressão.

Eleição em Cambira

O candidato Maurílio dos Santos (PRB) foi eleito ontem prefeito de Cambira, no Norte do Paraná. De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), Santos teve 54,14% dos votos, contra 45,86% de Emerson Toledo (PSDB). A vantagem foi de apenas 400 eleitores. Santos é ex-presidente da Câmara de Vereadores da cidade e prefeito interino há dois anos. Ele ocupou o cargo depois de a ex-prefeita Neusa Belini e o vice Manoel Luís Nocchi serem cassados em 2012 por compra de votos.

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