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Segundo pesquisa do Datafolha, Dilma  tem 47% das intenções de votos | Ueslei Marcelino/Reuters
Segundo pesquisa do Datafolha, Dilma tem 47% das intenções de votos| Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

Pinga-fogo

"A Justiça parou o processo de licitação no Porto de Paranaguá. Por incompetência do governo federal que, há pouco, inaugurou um porto moderníssimo em Cuba. O estrangulamento e sucateamento dos nossos portos é a prova do desgoverno a que somos submetidos. Nada funciona."

Valdir Rossoni (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa do Paraná.

A presidente Dilma Rousseff (foto) minimizou a movimentação da base aliada coordenada pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para a criação de um bloco parlamentar com o objetivo de estabelecer na Casa um novo "centrão" - grupo com maioria para controlar a pauta legislativa. Depois de um encontro privado de cerca de 40 minutos com o papa Francisco no Vaticano, na sexta-feira, a presidente se recusou a falar da articulação que ameaça isolar seu partido no Congresso. "Acho que tem muito de especulação. E eu não vou, de fato, me manifestar sobre especulação. Vamos ver o que acontece de fato", declarou a presidente. A iniciativa pode abrir espaço para a votação de projetos que contrariem os interesses do Palácio do Planalto, gerando novas despesas, por exemplo. Com o PMDB à frente, o grupo não esconde o mal-estar com a presidente, entoa nos bastidores o coro do "Volta Lula" e dá sinais de que vai isolar o PT e segurar votações de interesse do governo. Além do PMDB, o grupo reúne PP, PR, PTB, PDT, Pros, PSC e o oposicionista Solidariedade, e soma mais de 50% dos 513 deputados. Na sexta-feira, o PSD recuou e não deve integrar o bloco.

Mexeu com o Delúbio

O vice-diretor do Centro de Progressão Penitenciária de Brasília, Emerson Antonio Bernardes, foi demitido depois de denunciar um encontro entre o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o presidente de um sindicato, na unidade. Além disso, Bernardes mandou Delúbio raspar a barba e proibiu a entrada de um carro da CUT no presídio.

Em alta

PMDB

O partido mostrou todo seu poder de fogo ao articular a formação de um bloco no Congresso para pressionar o governo Dilma. Os peemedebistas reclamam de pouco espaço no governo e podem mudar o rumo das próximas votações.

Em baixa

PSDB

A renúncia do deputado federal Eduardo Azeredo abalou os bastidores da campanha do senador Aécio Neves à Presidência da República. Comenta-se que Azeredo, denunciado no esquema conhecido como mensalão mineiro, foi forçado a renunciar para causar menos estragos à campanha tucana.

Em ano eleitoral...

O deputado estadual Tadeu Veneri (PT) avalia que o reajuste da tarifa de água e esgoto poderia ser maior caso não se tratasse de um ano eleitoral. A autorização para o reajuste de 6,38% foi publicada no Diário Oficial na semana passada. "Talvez, por se tratar de um ano eleitoral, o governo do Estado concedeu menos reajuste do que foi pedido pelo Conselho. Ao contrário do que havia feito em anos anteriores, o reajuste ficou próximo do acumulado da inflação", disse o deputado, líder da bancada do PT na Assembleia Legislativa.

O número

R$ 932.894,32 haviam sido doados, até a noite de sexta-feira, para o pagamento da multa imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao ex-ministro José Dirceu no processo do mensalão. A multa de é R$ 971.128,92.

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