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Os recursos públicos que o PMDB vai administrar em 2009, segundo levantamento do site Congresso em Foco, é duas vezes maior que o orçamento da Argentina. A legenda gerenciará aproximadamente R$ 258,9 bilhões. Na soma estão as verbas de seis ministérios, sete governos estaduais, a Câmara Federal e o Senado. As prefeituras administradas por peemedebistas não entraram na conta.

Com a chave do cofre para controlar tanto dinheiro, o PMDB se fortalece para a disputa de 2010. As eleições de José Sarney e Michel Temer para o Senado e Câmara, respectivamente, ajudam ainda a assegurar o domínio político. A Argentina tem um orçamento federal correspondente a R$ 106 bilhões. O caixa bilionário administrado pelo PMDB equivale a 16,1% de todo o dinheiro previsto para ser gasto neste ano pelo governo federal, R$ 1,6 trilhão.

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Tucanos insatisfeitos 1

Deputados do PSDB inconformado com a reeleição de José Aníbal (SP), para a liderança do partido na Câmara, se reúnem hoje com Fernando Henrique Cardoso, presidente de honra da legenda, para tratar do caso. Dentro do grupo dos insatisfeitos está Gustavo Fruet (PSDB-PR).

Tucanos insatisfeitos 2

Para o deputado paranaense, a situação é absurda já que foi feita uma mudança no estatuto do PSDB para possibilitar a reeleição de Aníbal. "Isso para mim foi um casuísmo. Por mais que ele tenha sido um ótimo líder, os fins não justificam os meios."

Senado

Gustavo Fruet ainda não confirma, mas não descarta a possibilidade de ser candidato ao Senado em 2010. O tucano foi consultado ontem pelo presidente estadual do partido, Valdir Rossoni, sobre essa possibilidade. Segundo Fruet, existe o desejo de se candidatar, mas isso dependerá das alianças do partido no estado.

Aniversário

O PT comemora hoje 29 anos de existência. Em nível nacional, o saldo do partido é positivo, com Lula duas vezes eleito presidente. Já no Paraná, a legenda não conseguiu conquistar a prefeitura de Curitiba, considerada um "trampolim" para a disputa estadual.

Filantropia

O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) será o relator da polêmica MP das Filantrópicas na Câmara. A proposta, que tranca a pauta da Casa, já liberou a renovação de quase 7 mil instituições no país – muitas investigadas pelo Ministério Público e PF.

Ondas do rádio

O âncora Ricardo Boechat, da Rádio BandNews FM, chamou os deputados estaduais do Paraná de "ladrões de galinha" ontem, durante a programação nacional da emissora. O motivo: o projeto de aposentadoria da Assembleia Legislativa, votado e aprovado na calada da noite no fim do ano passado.

Sanguessugas

O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ontem ação contra os empresários Darci José Vedoin e Luiz Antônio Trevisan Vedoin por improbidade administrativa no caso da máfia dos sanguessugas. Darci e Luiz Vedoin são donos da Planam, empresa suspeita de liderar um esquema de venda superfaturada de ambulâncias para prefeituras.

Suspeita promovida

A juíza mineira Ângela Catão, suspeita de vender sentenças judiciais, deve ser promovida nas próximas semanas ao cargo de desembargadora do TRF da 1.ª Região. Ela foi alvo da Operação Pasárgada da PF, que investigou um esquema de liberação de verbas bloqueadas do Fundo de Participação dos Municípios para cidades em débito com o INSS.

Muda tudo

Em reunião com empresários em São Paulo, o ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, defendeu a substituição dos atuais cargos comissionados por carreiras de Estado. Para Mangabeira, a nomeação de assessores deve se basear no "mérito" e não em interesses partidários.

Primo pobre

O presidente da União dos Legislativos Estaduais (Unale), César Halum, usou um argumento inusitado para justificar as críticas que os parlamentares recebem. "O Executivo tem a chave do cofre, o Judiciário manda prender. É por isso que o Legislativo sofre ataques, porque não tem o mesmo poder."

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Pinga-fogo

"A renúncia à vice-presidência e ao cargo de corregedor-geral (de Edmar Moreira) não pode servir como salvo-conduto para sonegação fiscal e os desvios praticados pelo deputado."

Do deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), que defende a abertura de processo no Conselho de Ética da Câmara contra o deputado Edmar Moreira (DEM-MG). O ex-corregedor é dono de um castelo avaliado em R$ 30 milhões e é acusado de não repassar ao INSS os valores descontados dos funcionários de suas empresas.

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