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O controlador de vôo e representante da Associação Brasileira de Controladores de Tráfego Aéreo, Wellington Andrade Rodrigues, que depõe na CPI do Apagão no Senado, voltou a pedir a desmilitarização do setor. Wellington alegou que a medida daria melhores condições de trabalho aos controladores e facilitaria a atuação das empresas aéreas comerciais brasileiras.

Depois de prestar depoimento na CPI na Câmara, na última terça-feira, Wellington Rodrigues também reafirmou que os problemas existem desde muito antes do acidente envolvendo o Gol e o jatinho Legacy, em setembro do ano passado, e os controladores vêm alertando as autoridades há anos sobre tais dificuldades.

Segundo Wellington Rodrigues, o acidente foi "o pior pesadelo de um controlador" que se tornou realidade. O depoente disse ainda que os controladores, muito abalados pelo acidente, não receberam o apoio psicológico necessário e tiveram que trabalhar em ritmo mais pesado porque muitos colegas estavam de licença médica, o que se refletiu no ritmo de trabalho da categoria.

O representante dos controladores afirmou ainda que a classe não teve culpa pelos incidentes ocorridos nos aeroportos depois do acidente - como quedas de comunicação e falhas em sistemas - e que, mesmo assim, os controladores foram chamados de "sabotadores" e "Bin Ladens".

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