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 | Christian Rizzi / Gazeta do Povo
| Foto: Christian Rizzi / Gazeta do Povo

O presidenciável tucano José Serra (PSDB) insinuou ontem, em entrevista a uma emissora de rádio, que, futuramente, aparecerão nomes de envolvidos na quebra de sigilo de tucanos e de sua filha, Verônica, na "folha de pagamento" do PT. O tucano falava sobre os processos por calúnia movidos pelo PT contra ele, que vem responsabilizando diretamente o partido e a campanha da adversária Dilma Rousseff pelo acesso ilegal aos dados fiscais de sua filha e aliados. Ele citou a prerrogativa da "exceção da verdade" em casos de processos por calúnia. Por esse instrumento jurídico, o suposto caluniador no caso, Serra, tem a oportunidade de provar, durante o processo, a veracidade de suas afirmações.

Aliás...

Os envolvidos na quebra de sigilo fiscal de pessoas ligadas ao PSDB podem responder por três crimes, cujas penas somadas vão de dois anos e seis meses a dez anos de prisão.

7 votos

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo (foto acima), disse ontem, em Foz do Iguaçu, onde acompanhou o presidente Lula, que o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, está querendo ganhar a eleição com apenas sete votos dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral. "Evidentemente que isso não é possível", afirmou. O PSDB tenta suspender a candidatura de Dilma Rousseff (PT) em razão de denúncias de quebras de sigilos de pessoas ligadas ao partido por meio da Receita Federal. Para ele, a atitude somente vai manchar o currículo de Serra. "Ele começou a campanha querendo comparar currículos e vai acabar destruindo totalmente o currículo dele que é até uma história de vida, 50 anos de vida pública."

Número

R$ 10 milhões - Uma força tarefa executou ontem 11 mandados de busca e apreensão em agências do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul), nas agências de publicidade DCS e SLM e nas residências de alguns diretores que estariam envolvidos no desvio de R$ 10 milhões dos cofres do banco.

Farc

O candidato a presidente pelo PSDB, José Serra, deixou ontem a reunião que teve com o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, em São Paulo, cobrando do governo brasileiro uma pressão diplomática sobre a Bolívia para combater a ação das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em seu território e a entrada de cocaína no Brasil. Serra acusou o governo Lula de adotar uma posição "equivocada" em relação ao grupo terrorista.

No hospital

Dois dos principais candidatos ao Senado de São Paulo ausentaram-se temporariamente da campanha por razões médicas. O ex-governador Orestes Quércia (PMDB, foto 1), em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de votos, e o senador Romeu Tuma (PTB), na quarta posição, estão internados no Hospital Sírio Libanês, na capital paulista.

Pinga-fogo

"Antigamente os presidentes do Brasil e da Argentina ficavam brigando para ver quem era mais amigo do Bill Clinton [ex-presidente dos EUA], da Margaret Thatcher [ex-primeira-ministra da Inglaterra]. Agora conquistamos a autoestima, nós temos orgulho."

Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República.

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