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Deputados participam da primeira reunião da CPI do Pedágio, que vai analisar as concessões do estado | Nani Gois/Alep
Deputados participam da primeira reunião da CPI do Pedágio, que vai analisar as concessões do estado| Foto: Nani Gois/Alep

A primeira reunião da CPI dos Pedágios aconteceu na manhã desta segunda-feira (15) na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Os deputados estabeleceram que os encontros ocorrerão sempre às terças-feiras, às 9 horas, na Sala de Comissões da Alep e no Plenarinho para sessões convocadas com 24 horas de antecedência.

No encontro desta segunda-feira, foram levantadas sugestões para o plano de trabalho, o regimento interno e para formação da equipe de trabalho da CPI. Os pontos serão decididos em definitivo em reunião marcada para a próxima quarta-feira (17), às 10 horas, no último dia antes do recesso parlamentar.

Os encontros serão retomadas em 06 de agosto. A CPI deve atuar por 120 dias, prorrogáveis por mais 60 dias. O período do recesso parlamentar não será computado no prazo. Os membros da comissão vão se debruçar sobre os contratos de concessão, as obras realizadas e as tarifas cobradas nas praças de pedágio do Paraná.

O deputado Nelson Luersen (PDT), que preside a CPI, garante que todas as sessões serão abertas ao público. "Estamos negociando para que a TV Sinal transmita as reuniões, apesar de não ser ao vivo, já que elas serão pela manhã e a transmissão da Alep só começa à tarde", diz.

Ele afirma que serão convocados para as reuniões secretários de estado e representantes de concessionárias. Ainda de acordo com ele, a comissão técnica da CPI será composta por funcionários da Alep, colaboradores de entidades ligadas ao pedágio, ao comércio e à indústria, além de consultoria de membros do Ministério Público e da Ordem dos Advogados do Brasil. "Há a possibilidade de contratar profissionais do setor privado, caso haja a necessidade", completa.Irregularidades

Auditoria do Tribunal de Contas do Paraná (TC-PR) divulgada este mês recomenda que as empresas do pedágio "devolvam" ao menos R$ 397 milhões aos usuários, o que pode ocorrer, entre outros, na forma de desconto na tarifa.

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