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Dias antes de morrer ao lado do namorado Paulo César Farias, Suzana Marcolino comprou um revólver – o mesmo que teria sido utilizado no crime – e praticou tiro ao alvo em um sítio localizado próximo à sua residência, localizada na periferia de Maceió.

A revelação foi feita pela prima dela, Zélia Maria Maciel de Souza, ontem, em depoimento durante o terceiro dia de julgamento dos quatro policiais acusados de participação na morte do casal. Zélia Maria Maciel afirmou que intermediou a compra do revólver para Suzana, com a empresária Mônica Aparecida Calheiros, que já havia confirmado a venda.

PC Farias e Suzana Mar­­colino foram encontrados mortos a tiros no dia 23 de junho de 1996, na casa de praia do empresário, em Guaxuma, no litoral Norte de Alagoas. A tese sustentada pela defesa é a de que Suzana matou PC Farias e depois cometeu suicídio.

Já o Ministério Público acredita em duplo homicídio e acusa os quatro réus de coautoria do crime e omissão, já que faziam a segurança do local onde o casal morreu.

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