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A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse nesta sexta-feira (29) que não pretende colocar "a carroça na frente dos bois" sobre a discussão de quem deve ser o nome do PMDB para ser o vice em sua possível chapa à disputa pela Presidência da República.

"Não coloco a carroça na frente dos bois" disse a ao ser questionada pelo G1 durante sua passagem pela Campus Party, em São Paulo, no final desta tarde.

Em 2009, PT e PMDB selaram um "pré-acordo" para a disputa ao Planalto. O PT indicaria o nome que encabeçaria a chapa –Dilma é a pré-candidata– e caberia ao PMDB indicar o vice.

No fim do ano passado, no entanto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o PMDB deveria apresentar uma lista tríplice de possíveis nomes para a vaga de vice e que caberia a Dilma escolher seu compnaheiro de chapa.

Duas semanas atrás, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que a crise estava se dissolvendo. "Os ânimos já estão se acalmando. Temos uma relação com o PMDB que é uma relação muito forte no nosso governo. Acho que esse histórico, essa relação e o pré-compromisso já acertado entre os dois partidos e as gestões que as duas gestões partidárias vêm fazendo para consolidar tanto no plano nacional quanto nos planos estaduais essa aliança entre PT e PMDB resolve qualquer mal estar que possa ter acontecido", disse o ministro.

Mais cedo, durante a inauguração do gasoduto Paulínia-Jacutinga, em Minas Gerais, a ministra que está cada vez mais próxima de assumir, publicamente, a disputa pela sucessão do presidente Lula.

Questionada se já se considera a sucessora, Dilma respondeu: "Eu acho que o presidente tem de ter um sucessor à altura do governo dele. Eu gostaria muito que me escolhessem como essa sucessora. Não sou hoje."

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