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A candidata do PV à Presidência, Marina Silva, disse ontem que não construiu patrimônio expressivo porque optou por ajudar parentes e financiar a própria atuação no movimento ambientalista. "Posso ser considerada arrimo de família. Tenho oito irmãos e só quem estudou fui eu", disse. "Não juntei patrimônio porque ajudo minha família e invisto na educação de meus filhos e sobrinhos."

Em sabatina promovida pela emissora de tevê Record News e pelo portal na internet R7, a senadora justificou o fato de ter declarado patrimônio de apenas R$ 149 mil ao registrar sua candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Pelas contas dos entrevistadores, ela recebe cerca de R$ 300 mil (valor bruto) ao ano.

Segundo Marina, isso não significa que ela administra mal as próprias finanças. "É engraçado. Alguns sofrem estranhamento por ter muito patrimônio, e outros por ter pouco. Não sou uma pessoa que gasta mal. Quem já passou fome valoriza cada centavo", disse.

Durante a sabatina, Marin foi indagada se o patrimônio de seu vice, Guilherme Leal, de R$ 1,1 bilhão, a incomodava. A senadora disse que era motivo de orgulho para o país. "A fortuna dele é motivo de orgulho para o nosso país. Tenho imenso orgulho do meu vice. Uma pessoa que tinha tudo para se acomodar e está dando um passo como esse [ao aceitar disputar a eleição]." Leal é dono da fábrica de cosméticos Natura.

A presidenciável verde ficou em cima do muro quando foi questionada se era favorável à taxação de grandes fortunas. "Não podemos relevar a questão tributária a apenas um item. Vamos discutir numa visão mais abrangente."

Lula

A candidata negou durante a sabatina que poupa o presidente Luiz Inácio Lula Silva na campanha. "Não estou poupando o Lula. Não sou complacente com os erros. O governo não foi capaz de entender que é possível unir desenvolvimento e meio ambiente."

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