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O ministro Francisco Peçanha Martins, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido de habeas-corpus ao investigador de polícia Victor Ares Gonzales, acusado de ter exigido R$ 350 mil de um dos autores do furto ao caixa-forte do Banco Central de Fortaleza (CE), ocorrido em 2005. A chamada Operação Toupeira, da Polícia Federal, que investigou o crime, deparou-se com prováveis crimes conexos, descobertos por meio de escutas telefônicas. Entre eles, a suposta concussão (extorsão praticada por funcionário público) praticada por Gonzales, no dia 20 de abril de 2006, em São Bernardo do Campo (SP).

Preso desde novembro do ano passado, o policial entrou com pedido de habeas-corpus na Justiça Federal, alegando que sua prisão se baseou apenas em suposições de que, solto, Gonzales poderia prejudicar a colheita de provas. O Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região negou o pedido, já que haveria indícios de que o acusado estaria envolvido com a organização criminosa que assaltou o banco.

Gonzales recorreu ao STJ, mas, segundo o ministro Peçanha Martins, o policial esqueceu de anexar ao processo uma cópia da decisão do TRF, o que impede uma "análise profunda" do caso, por isso a decisão de negar o pedido habeas corpus. O relatório do ministro será julgado pela Quinta Turma do STJ.

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