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Dilma durante a entrega de casas em Roraima: estratégias para retomar a popularidade. | Rhayana Ferreira Araújo/ 
Prefeitura de Roraima
Dilma durante a entrega de casas em Roraima: estratégias para retomar a popularidade.| Foto: Rhayana Ferreira Araújo/ Prefeitura de Roraima

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O vice-presidente Michel Temer usou nesta sexta-feira (7) a sua conta pessoal no Twitter para negar rumores de afastamento da articulação política do governo. “São infundados os boatos de que deixei a articulação política. Continuo. Tenho responsabilidades com meu país e com a presidente Dilma”, escreveu o vice-presidente.

Em mais um esforço para implementar a agenda positiva e tentar afastar a crise política, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira (7), em cerimônia de entrega de unidades do Minha Casa Minha Vida em Boa Vista (RR), que “aguenta pressão, que aguenta ameaças”, que já passou por momentos muito mais difíceis do que os atuais e que a democracia tem que ser respeitada.

“Voto é a fonte da minha legitimidade e ninguém vai tirar essa legitimidade que o voto me deu”, afirmou. “Podem ter certeza que, além de respeitar, eu honrarei o voto que me deram”, completou.

Lembrando que já viveu e sofreu na época da ditadura, Dilma disse que o Brasil hoje é um democracia que respeita a eleição direta pelo voto popular. “E eu respeito a democracia, sei o que é viver numa ditadura.” Ao dizer que aguenta ameaças, Dilma contou que já sofreu esse tipo de pressão contra a própria vida.

A presidente reconheceu a crise política e econômica e garantiu que trabalhará “incansavelmente” para assegurar a estabilidade política do país. “Me dedicarei com grande empenho a isso”, disse. “Me dedicarei dia e noite, hora por hora, para garantir que o país saia o mais rápido possível das suas dificuldades”, disse a presidente.

Dilma aproveitou a cerimônia de entrega de 747 unidades do programa Minha Cas, Minha Vida para reafirmar “ a boa notícia” de que lançará a terceira etapa do programa no próximo dia 10 de setembro.

Reforma ministerial

Pressionada por partidos da base aliada e com a nova queda de popularidade detectada em pesquisas de opinião, a presidente Dilma Rousseff começou na quinta-feira (6) negociações para uma reforma ministerial. A tendência é que haja o corte de três a cinco pastas das 38 existentes atualmente. O espaço do PT e do PMDB, que são as siglas com maior número de ministérios hoje, deve ser diminuído . Além disso, PDT e PTB, que anunciaram independência em relação ao governo, correm risco de deixar a Esplanada. Também devem perde o status de ministérios as secretarias especiais como as das Micro e Pequenas Empresas, dos Portos, de Assuntos Estratégicos e da Aviação Civil

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