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Ricardo Barros quer o partido apoiando o irmão dele, Sílvio | Henry Milleo/Gazeta do Povo
Ricardo Barros quer o partido apoiando o irmão dele, Sílvio| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

Apesar da candidatura de Sílvio Barros (PHS) para o governo do Paraná já ter sido oficializada, o PP deve apoiar o governador Beto Richa (PSDB) nas eleições deste ano. Ricardo Barros, uma das principais lideranças do PP, é irmão de Sílvio e diz que "vai trabalhar em favor de uma aliança" com o PHS. Entretanto, outras lideranças do partido afirmam que, no mínimo, a aliança com o PSDB é a tese favorita para vencer a convenção, que será no próximo dia 29 – alguns já dão a aliança como certa.

Entre os que estão certos da aliança com Richa está o presidente estadual do PP, Nelson Meurer. Segundo ele, já há um acordo com o governador: o partido fará parte de um "chapão" para deputado federal (junto com PSDB, DEM e, dependendo do resultado de sua convenção, PMDB); e, em troca, terá uma participação no governo em caso de vitória

A posição é idêntica à do deputado federal Dilceu Sperafico (PP), que considera a tese de aliança com Barros uma "questão paroquial". "O partido vai ficar com o governador. O partido todo quer isso; só uma pessoa [Barros] tem uma tese diferente", afirma. O deputado estadual Duílio Genari e o suplente de deputado Antônio Carlos Belinati não garantem o resultado, mas admitem que o favoritismo da tese pró-Richa é grande.

Ricardo, que foi secretário da Indústria e Comércio de Richa, prefere não adiantar resultado ou falar em favoritismo, mas diz que está confiante na aliança com o irmão. "Eu vou me esforçar muito e trabalhar muito, mas tudo depende do conjunto de lideranças", afirma. Até o momento, apenas dois partidos apoiam a candidatura de Sílvio: o PHS e o Pros, que é presidido pela mulher de Ricardo, Cida Borghetti.

Em caso de revés, o ex-secretário, que será candidato a deputado federal, diz que vai pedir liberação para apoiar a candidatura do irmão. Meurer não garante que isso vá acontecer. "O Ricardo vai ter que acompanhar o PP na coligação. Não sei como ele vai fazer para apoiar o irmão. Isso é problema dele. Mas ele não pode prejudicar o partido e não pode colocar interesses políticos pessoais acima do partido", diz.

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