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A pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, participou neste domingo (25) do encontro estadual do partido na quadra da Portela, em Osvaldo Cruz, subúrbio do Rio de Janeiro. Dilma chegou acompanhada do governador Sérgio Cabral (PMDB), do prefeito Eduardo Paes e do pré-candidato ao senado pelo PT Lindberg Farias, além de ex-ministros e do presidente do PT, José Eduardo Dutra.

Dilma respondeu a perguntas da imprensa antes da cerimônia. A ex-ministra-chefe da Casa Civil afirmou que Sérgio Cabral é o candidato a governador do Rio que será apoiado pelo partido, mas não descartou apoio ao pré-candidato do PR, Anthony Garotinho.

"No que se refere a outros palanques, a coordenação da minha campanha e todos os partidos da base aliada vão decidir as condições, se vai haver ou não outros palanques. Mas hoje, o Sérgio Cabral é a pessoa, é o governador que nós vamos, que o Partido dos Trabalhadores do Rio de Janeiro vai apoiar", afirmou. Ela ainda completou: "assim que se caracterizar as coligações que nós falamos, vai haver uma reunião entre todos e uma decisão a respeito", disse ela, ao lado de Sérgio Cabral.

Cabral é vaiadoO governador foi vaiado por militantes do PT todas as vezes que seu nome foi citado no palanque. Na primeira vez, o presidente estadual do PT, Luiz Sérgio, tentou amenizar: "Quem convida recebe com carinho".

Mangueirense de coração, o governador também não pareceu satisfeito quando Luiz Sérgio, citando que o presidente Lula já tinha comparecido à quadra da Portela, se confundiu e chamou a Portela de Mangueira. Luiz Sérgio tentou corrigir a gafe: "a comunidade do samba está aqui".

Tragédia das chuvasDurante o congresso, José Eduardo Dutra lembrou a tragédia que o Rio de Janeiro passou durante o mês de abril, causada pela chuva no estado. E aproveitou para provocar os adversários políticos, dizendo que para a oposiçãos a culpa da tragédia no Rio era "do Lula, do Sérgio Cabral e do Eduardo Paes". Ele completou dizendo que, para os adversários, a culpa dos estragos da chuva em São Paulo era do "Pai, do Filho e do Espírito Santo". Segundo ele, houve uma "tentativa de politizar a tragédia" no Rio.

O pré-candidato a senador Lindberg Faria falou em seguida. Ele admitiu que gostaria de ter se candidatado a governador do Rio, mas que, a partir de então, iria apoiar a candidatura do governador Sérgio Cabral.

Quem assumiu o microfone em seguida foi justamente Cabral. E para tentar agradar a plateia, entoou uma paródia da música "Deixa a vida me levar", de Zeca Pagodinho, trocando alguma palavras, sendo acompanhado pela bateria da Portela.

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